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terça-feira, 19 de maio de 2009

ROBERT MAPPLETHORPE (1946-1989) BIO 2


A exposição desse polêmico fotógrafo norte-americano, com 209 retratos, auto-retratos e cenas de sadomasoquismo homossexual, em abril de 1997, foi a terceira mais visitada da história do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).

Desde a sua estréia, a exposição recebeu cerca de 25 mil visitantes, quase o dobro do público de 14 mil pessoas da mostra do pintor brasileiro Cândido Portinari, um dos mais populares do país, em 1996.

Suas fotografias de composições clássicas e sofisticadas, suas naturezas mortas refinadas e suas imagens da sexualidade explícita do universo sadomasoquista, despertaram tanto a idolatria quanto a fúria da sociedade norte-americana...

Talvez seja principalmente conhecido por suas fotografias de nu e sua maneira controversa de abordar o erotismo. Outros temas comuns, são seus retratos e a natureza morta. Algo que predomina em toda sua obra é a pulcritud da imagem e o perfeccionismo técnico. Fez auto retrato vestido de mulher, nu masculino. Foi homossexual. Um dos mais controvertidos fotógrafos contemporâneos.

Suas fotografias de composições clássicas e sofisticadas, suas naturezas mortas refinadas e suas imagens da sexualidade explícita do universo sadomasoquista, despertaram tanto a idolatria quanto a fúria da sociedade norte-americana.

A partir dos anos 80 o fotógrafo passa a refinar seu trabalho a nível técnico e estético, produzindo imagens explorando o nu artístico sob uma ótica clássica e composição purista, still life de flores e portrait de personalidades do meio artístico e cultural. São desta fase algumas de suas fotos mais marcantes de homossexuais em rituais sadomasoquistas, muitas das quais foram proibidas de serem expostas nos EUA.

Nascido em 4/11/46, Robert foi o terceiro filho de uma família pobre dos subúrbios de Nova Iorque. Estudou arte no Pratt Institute do Brooklyn e suas primeiras fotografias foram feitas na década de 70 com uma polaroid.

Ele queria ser, na verdade, um artista plástico e encontrou na fotografia a maneira perfeita para expressar suas inquietações artísticas.

Na segunda metade dos anos 70 começa a produzir fotos com uma médio formato Hasselblad e prepara duas mostras simultâneas, pesquisando novos materiais, processos de impressão e formas de apresentação de suas criações.

A partir dos anos 80 o fotógrafo passa a refinar seu trabalho a nível técnico e estético, produzindo imagens explorando o nu artístico sob uma ótica clássica e composição purista, still life de flores e portrait de personalidades do meio artístico e cultural.

São desta fase algumas de suas fotos mais marcantes de homossexuais em rituais sadomasoquistas, muitas das quais foram proibidas de serem expostas nos EUA. Mapplethorpe morreu em 1989, vítima de uma infecção pelo vírus da aids.



Robert Mapplethorpe foi um dos aristas que mais causou polêmicas nos anos 80. Desde sua morte, suas fotografias foram varias vezes denunciadas no Senado Norte Americano, provocando processos e julgamentos em torno de obcenidade e pornografia.

Sua estória pode ser resumida como, um rapaz que rompeu com uma formação católica rigorosa em Queens (NY), e passou a explorar um universo homosexual e sadomasoquista nos anos 70 e 80 em Nova Yorque.

Suas últimas fotografias são basicamente divididas em dois grupos, o corpo humano e flores, sendo que as fotografias de flores e arranjos florais fazem clara referência à sexualidade.

Após sua morte, em 1989, aos 42 anos, e em consequência da AIDS, Mapplethorpe teve seu último livro cassado, proibído, retirado de bibliotecas e centros culturais, criando uma das maiores e mais recentes controvércias sobre a liberdade de expressão nos EUA.

Hoje, seu trabalho já pode ser visto em galerias e museus, mas sempre com certas restrições...

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