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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Castelo

Vou construir um castelo…


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho?

Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo…



(Fernando Pessoa)

domingo, 18 de outubro de 2009

15 minutos

"Porque o povo usa agora o twitter, para dizer como esta, ou para dizer o que os outros tem que ver e escutar, agora todo mundo pode ser um pouco redentor e um pouco delimitador. Pode mostrar mas quem você é, e com isso atinigr um certo grau de fama.
Alguem já disse que todo mundo tera seus 15 minutos de fama, será pelo twitter onde isso vai acontecer?"

A Literaura entra e bebe do social.

´´A literatura é como o sorriso da sociedade. Quando ela é feliz, a sociedade o espírito se lhe compraz nas artes e , na arte literária, com ficção e com poesia, as mais graciosas expressões da imaginação . Se há apreensão ou sofrimento o espírito se concentra, grave, preocupado, e, então, histórias, ensaios morais e científicos, sociológicos e políticos são-lhe a preferência imposta, pela utilidade imediata (PEIXOTO, 1970, p.5)``

Para se entender uma obra é preciso situá-la no momento em que foi escrita, pensando os valores vigentes na época. Sobre isso, Roger Chartier afirma:

´´A literatura permite o acesso à sintonia fina ou ao clima de uma época, ao modo pelo qual as pessoas pensavam o mundo, a si próprias, quais os valores que guiam seus passos, quais preconceitos, medos e sonhos (...)A literatura é testemunho de si própria, portanto o que conta para o historiador não é o tempo da narrativa, mas sim o da escrita (CHARTIER, 1990, p.82-83)``

Vicent Price

Nome completo Vincent Leonard Price Jr.

Data de nascimento 27 de maio de 1911

Local de nascimento St. Louis, Missouri, EUA
Data de falecimento 25 de Outubro de 1993 (82 anos)

Local de falecimento Los Angeles, Califórnia, EUA



Vincent Leonard Price Jr. (St. Louis, 27 de maio de 1911 — Los Angeles, 25 de outubro de 1993) foi um ator norte-americano.

Nascido no Missouri, Price veio de uma família rica, cercada por um ambiente cultural acima dos padrões e envolta em tradições antigas à moda européia.

Começou no teatro, depois no cinema onde ficou conhecido por contracenar em filmes de suspense e terror. A sua trajetória é longa e inclui clássicos como "Museu de Cera" (1953), "A Mosca da Cabeça Branca" (1958), "A Casa Amaldiçoada" (1958), "Força Diabólica" (1959), além do criativo ciclo de adaptações de obras de Edgar Allan Poe dirigidas por Roger Corman na década de 60, como "O Solar Maldito" (1960), "Mansão do Terror" (1961), "Muralhas do Pavor" (1962), "O Castelo Assombrado" (1963), entre outros que preencheram essa fase que talvez tenha sido a mais fecunda do ator.

Nos anos 70, porém, surgiram mais algumas obras que tornaram sua filmografia ainda mais rica, como "O Grito da Feiticeira" (1970), "O Abominável Dr. Phibes" (1971), "A Câmara de Horrores do Abominável Dr. Phibes" (1972), "As Sete Máscaras da Morte" (1973), "A Casa do Terror" (1974), entre muitos outros (neste último, ao lado do "cavalheiro do terror" Peter Cushing, Price faz deliciosas e divertidas brincadeiras com a própria carreira, numa autoparódia clássica. Em 1975, participou do disco Welcome To My Nightmare, do cantor Alice Cooper, que sempre foi fã declarado do lendário ator. Vincent Price gravou uma narração para a faixa The Black Widow. Participou do especial de TV de Alice Cooper, que foi inspirado nas letras do disco.

Vincent Price em cena (1942).Na década de 80 destacou-se na "Mansão da Meia Noite" (1983), que reúne, num só fôlego, Peter Cushing, John Carradine, Christopher Lee e Vincent Price. Este filme, repleto de clichês e situações previsíveis, na verdade foi uma espécie de homenagem a esses atores que são a própria história do género horror no cinema, e foi o único que os uniu numa mesma produção.

Nos anos 80, ficou conhecido do grande público por conta de uma participação muito especial no mundo da música: Uma delas, ao fechar com brilhantismo um dos grandes clássicos do sempre "Rei do Pop" Michael Jackson, "Thriller".

Participou também como narrador de vários filmes, seriados e curtas, como The Devil's Triangle (documentário) (1974), Faerie Tale Theatre (1982), Vincent (1982), Os Treze Fantasmas do Scooby-Doo (1985) e Tiny Toon Adventures (1991). No curta mencionada Vincent, realizada por Tim Burton, Vincent Price é o narrador da história de seis minutos, sobre um rapaz chamado Vincent que quer ser como Vincent Price. Como se pode constatar, esta curta em stop motion é uma evidente homenagem ao consagrado actor.

Seu último filme foi Edward Mãos de Tesoura (1990), no qual contracenou com Johnny Depp.

Três anos depois, já com 82 anos, veio à falecer de cancro no pulmão.

Assitam Vincent de Tim Burtom uma homenagem a este grande ator.
 
link: http://www.youtube.com/watch?v=QkmKhd_h3lk

Hélio Oiticica



Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 26 de julho de 1937 — Rio de Janeiro, 26 de março de 1980) foi um pintor, escultor, artista plástico e performático de aspirações anarquistas.


É considerado por muitos um dos artistas mais revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente.[1] Neto de José Oiticica, anarquista, professor e filólogo brasileiro, autor do livro O anarquismo ao alcance de todos (1945).

Em 1959, fundou o Grupo Neoconcreto, ao lado de artistas como Amilcar de Castro, Lygia Clark, Lygia Pape e Franz Weissmann.

Na década de 1960, Hélio Oiticica criou o Parangolé, que ele chamava de "antiarte por excelência". O Parangolé é uma espécie de capa (ou bandeira, estandarte ou tenda) que só mostra plenamente seus tons, cores, formas, texturas e grafismos, e os materiais com que é executado (tecido, borracha, tinta, papel, vidro, cola, plástico, corda, palha) a partir dos movimentos de alguém que o vista. Por isso, é considerado uma escultura móvel.

Foi também Hélio Oiticica que fez o penetrável Tropicália, que não só inspirou o nome, mas também ajudou a consolidar uma estética do movimento tropicalista na música brasileira, nos anos 1960 e 1970.

Em 16 de outubro de 2009, um incêndio destruiu cerca de duas mil obras do artista plástico - aproximadamente 90% do acervo (avaliado em US$200 milhões), que era mantido na residência do seu irmão, no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Além de quadros e dos famosos "parangolés", no local também eram guardados documentários e livros sobre o artista. [2] [3]

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Câmara dos Estados Unidos aprova criminalização da homofobia

A Câmara dos Representantes, espécie de câmara dos deputados dos Estados Unidos, aprovou ontem, quinta-feira (08/10), lei federal que criminaliza as agressões homofóbicas. Para se tornar lei de fato, a medida precisa passar pelo Senado. O projeto é uma emenda que visa complementar a lei de crimes racistas que foi aprovada após a morte de Martin Luther King Jr.


Caso seja aprovada, os promotores federais poderão intervir em casos de agressões contra LGBT. O projeto de lei foi aprovado por 281 votos a favor e 146 contra. Quinze democratas e 131 republicanos votaram contra a lei.

A lei em questão é fruto de uma luta de Ongs e parlamentares Democratas dos Estados Unidos há mais de uma década.

domingo, 11 de outubro de 2009

ORAÇÃO DO GAÚCHO

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e com licença do Patrão Celestial.

Vou chegando, enquanto cevo o amargo de minhas confidências, porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do Céu, a força e a coragem para o entrevero do dia que passa.

Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca, rebenque e esporas, não se afirma nos arreios da vida, se não se estriba na proteção do Céu.

Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço ao romper da madrugada e ao descambar do sol:

"Tomara que todo o mundo seja como irmão!. Ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer aos outros o que não quero para mim".

Perdoa-me, Senhor, porque rengueando pelas canhadas da fraqueza humana, de quando em vez, quase se querer, em me solto porteira a fora... Êta potrilho chucro, renegado e caborteiro...mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito!

Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda do Céu. Socorre-me, São Pedro, Capataz da Estância Gaúcha. Pra fim de conversa, vou te dizer meu Deus, mas somente pra ti, que tua vontade leve a minha de cabresto pra todo o sempre e até a querência do Céu.

Amém.
 
Por: D. Luiz Felipe de Nadal

Bispo de Uruguaiana

Passado vivo , Sombrio Futuro

" As coisas mudam,
O que aconteceu foi a 40 anos atrás,
hoje estou com 67 anos.
Todo dia o futuro fica um pouco mais sombrio.
Mas o passado, até as piores partes dele,
vão ficando cade vez mais radiante"

ESPECTRAL, Mrs. Jupiter.
WATCHMEN, The movie.

sábado, 10 de outubro de 2009

Changes

David Bowie


I still don't know what I was waiting for


And my time was running wild

A million dead-end streets

Every time I thought I'd got it made

It seemed the taste was not so sweet

So I turned myself to face me

But I've never caught a glimpse

Of how the others must see the faker

I'm much too fast to take that test



Ch-ch-ch-ch-Changes

(Turn and face the stranger)

Ch-ch-Changes

Don't want to be a richer man

Ch-ch-ch-ch-Changes

(Turn and face the stranger)

Ch-ch-Changes

Just gonna have to be a different man

Time may change me

But I can't trace time



I watch the ripples change their size

But never leave the stream

Of warm impermanence and

So the days float through my eyes

But still the days seem the same

And these children that you spit on

As they try to change their worlds

Are immune to your consultations

They're quite aware of what they're going through



Ch-ch-ch-ch-Changes

(Turn and face the stranger)

Ch-ch-Changes

Don't tell them to grow up and out of it

Ch-ch-ch-ch-Changes

(Turn and face the stranger)

Ch-ch-Changes

Where's your shame

You've left us up to our necks in it

Time may change me

But you can't trace time



Strange fascination, fascinating me

Changes are taking the pace I'm going through



Ch-ch-ch-ch-Changes

(Turn and face the stranger)

Ch-ch-Changes

Oh, look out you rock 'n rollers

Ch-ch-ch-ch-Changes

(Turn and face the stranger)

Ch-ch-Changes

Pretty soon you're gonna get a little older

Time may change me

But I can't trace time

I said that time may change me

But I can't trace time

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cílios Dourados

Por Marcelino Alves.


Madrugada,
Após uma noite de volúpia intensa ...
...Acordo ainda quando o sol não sorri,
Fico quieto e sentado em frente
Ao elfo que junto comigo
Compartilha este quarto de hotel.
Nú, ao meu lado ele dorme,
Sorrindo, por ter gozado comigo,
Ao mesmo tempo...

Começo então a meditar em seu corpo
Sua pela alva, seus cabelos dourados e macios.
Sua boca, que tenho a sensação de ser um pedaço de uma nuvem.
... Os primeiros raios de sol entram pela janela
Então, prendo minha atenção a seus cílios.

Nossa! Como a física divina pode resplandecer rara beleza!
Cílios dourados,
que com a luz do sol brilham e ofuscam meu olhar.

Então o meu amado acorda!
Completando o espetáculo, com seus olhos verdes intensos,
Que com girassóis no centro completam seu brilho.
E, então ele sorri, como que agradecendo...

... Ah!
...Como quero acordar. Sem cessar
Todos os dias, com o calor que emana e entorpece,
Daqueles mágicos Cílios Dourados.

domingo, 4 de outubro de 2009

Dê ouvidos à sua criança interior

Todos nós temos uma criança interior que precisa ser lembrada às vezes. Na correria diária não costumamos lhe dar atenção. E, muito menos, pensamos que uma dificuldade vivida hoje, pode ser reflexo dessa criança ter sido ferida no passado. Essa idéia me ocorreu a partir do filme Duas Vidas, no qual Bruce Willis faz o papel de Russ, um executivo frio e ambicioso que, aparentemente, não mantém relação de afeto por ninguém. Porém, em dado momento, ele se depara com o Rusty, ele mesmo aos 8 anos. Começa, então, a rever as escolhas que fez em sua vida.

Alguma vez você já pensou “Bons tempos aqueles em que eu era criança, e não tinha tantas responsabilidades”? Na verdade, as responsabilidades começam cedo em nossas vidas, e desde pequenos já vamos aprendendo a desenvolver esse sentimento. Sabe do que realmente sentimos saudades? Da liberdade.

A criança não tem medo de errar. Ela arrisca-se a cair e levantar quantas vezes forem necessárias, sem preocupações com o tempo ou a opinião alheia. Aproveita tudo que a vida tem para oferecer naquele exato momento. Experimenta o que quer e da forma que deseja, sem medo de acabar. Aquele chocolate único e delicioso, que nós adultos comemos aos pouquinhos, a criança o mastiga por completo. Isso porque ela prefere saboreá-lo em sua boca por um longo tempo, e não tem medo de que ao terminar não haverá mais. Ela deseja ser feliz agora. Diz as pessoas como se sente, sem medo dos julgamentos.

Por todos esses motivos, éramos livres quando criança. Livres das amarras que nós próprios criamos ao longo de nossa vida. Livres do medo do pré-julgamento dos outros. Éramos livres do medo de ser feliz.O Russ adulto era uma criança ferida. No filme, ele teve a chance de voltar no tempo e perceber onde exatamente ocorreu a dor que o marcou. O menino Rusty o ajudou mostrando a ele o que devia fazer e como deveria fazer, ou melhor, o lembrando de como era bom ser criança.

www.personare.com.br

Apocalíptico

Saco de batatas

O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula.

Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa.

Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a negatividade. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Jogue fora suas "batatas".