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terça-feira, 25 de março de 2008

Cosmopolitismo


" Onde me sinto bem, lá é minha pátria"



Cícero - Discurssões Tusculanas.

Como se fazia politica na metade do sec. XIX

"... Se é filho, sobrinho ou parente chegado de algum senhor velho, de algum membro daquela classe de privilegiados ..., se é nhonhô, encarta-se logo na presidencia de alguma provincia; da presidencia da provincia salta para a câmara temporária; da câmara temporaria pula para o ministerio; uma questão de três pulos dados em alguns meses, e em duas palhetadas e meia, o nhonhô, que não foi ouvir as lições de nenhum mestre, que não teve noviciado, nem tempo para ler mais do que os prologos de alguns livros, é declarado estadista de fama e salvador da pátria".


Joaquim Manuel de Macedo.

Joaquim Nabuco - 2ª parte



"Como há uma distancia entre escrever e o representar uma peça de teatro."

Joaquim Nabuco - 1º parte


Duras palavras de Joaquim Nabuco, em O abolicionismo, retomando palavras antigas de José Bonifacio no exilio: " Sem a emancipação dos atuais cativos nunca o Brasil firmará a sua independência nacional e segurará e defenderá a sua liberal constituição" admoestando em 1883 os brasileiros:

"No processo do Brasil um milhão de testemunhas hão de levantar-se contra nós, dos Sertões da Africa, do fundo dos oceanos, dos barracões da praia, dos cemiterios das fazendas, e esse depoimento mudo há de ser mil vezes mais valioso para a historia do que todos os protestos de generosidade e nobrezad'alma da Nação inteira."

Marx

"Todo homem é condenado a ser livre"

Um rompante de Gregorio de Matos


"Mas a sociedade baiana, me desculpe, é assim:
- Come presunto e arrota caviar, uma soberba que não consigo entender"

Martha Villas-Boas ( Professora do Ballet Esperança e Cia)

Caravaggio


Bacchus (clique para ver maior)

"Não sou um pintor valentão,como me chamam,mas sim um pintor valente, isto é: que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais."Assim Caravaggio se manifesta perante o tribunal que julga a primeira acusação, entre muitas, de perturbar a ordem pública. Jamais parou de crescer seu rol de vítimas com ferimentos leves ou graves, nos duelos em que se envolvia. Os amigos influentes, que intercediam para libertá-lo do cárcere, compunham uma lista bem menor. Com todas as promessas e traições de sua índole turbulenta, Caravaggio os fazia e desfazia com a mesma facilidade: num instante de brilho, num aparte fogoso, numa agressão intempestiva.
Eram palavras sacrílegas na Roma de seu tempo, para a qual não existiam nem a linha reta nem a cor em estado puro. A cidade o atraíra pelos grandes mecenas, pelo fausto da corte papal, pelo passado artístico. Mas agora Caravaggio cuspia nas estátuas clássicas e declarava nada ter a aprender com elas. Não lhe interessava mais a Roma sepultada pelos séculos, que o Renascimento tentou ressuscitar com o mito do homem heróico. Preferia a humanidade vulgar mas atual das feiras e tavernas: vendedores de frutas, músicos ambulantes, ciganos e prostitutas.
Ao tomar essa humanidade como modelo, aproxima-se mais de Leonardo da Vinci, para quem a pintura era uma forma de especular a natureza, do que a Michelangelo ou Rafael, cultores de uma arte épica e monumental. "Inventor" da natureza-morta, pelo menos na Itália, Caravagio formula um naturalismo diametralmente oposto ao estilo maneirista dos fins do século XVI. Introduz um tratamento revolucionário da luz, com prisma que decompõe e geometriza os componentes de um quadro, lição aproveitada mais tarde por um Rembrandt ou um Vermeer, e levada às últimas conseqüências pelo cubismo de Paul Cézanne. Passa, portanto, breve mas fulgurante pelos céus da pintura, como clarão que tudo ilumina antes de extinguir-se.
Na pia batismal, ele recebe o nome ilustre de Michelangelo, da família Merisi, residente na paróquia de San Giorgio, junto ao Paço Bianco di Caravaggio. Era uma pequena aldeia lombarda, cujo nome depois adotou. O pai tinha a profissão de maestro di casa - equivalente a "mestre obras" -, e ficou contente quando inscreveu o menino de onze anos no atelier de Simone Peterzano. Era a melhor maneira de livrar-se das traquinadas de quem não queria ajudar nas construções e constantemente fugia da escola para brigar na rua ou gazetear no campo.
Parece que ao entregá-lo a Peterzano, pintor modesto que se intitulava "discípulo de Ticiano", a família se desinteressa do rapaz. Nada se sabe a seu respeito até 1588 ou 1589, quando Caravaggio, aos quinze ou dezesseis anos, foge para Roma. O primeiro período na capital é duríssimo. Boêmio e desordeiro, tem dificuldade em adaptar-se à mediocridade dos pintores oficiais, ávidos de encontrar favores junto aos poderosos. O adolescente de cabelos ruivos passa de um atelier a outro, de um protetor a outro. Um
destes, Monsenhor Pucci, lhe dá alojamento e uma dieta exlusiva de verduras. Recebe em troca alguns quadros e o apelido de "Monsenhor Salada".
Um ataque de malária leva o jovem ao hospital. Em poucas semanas, ainda debilitado pela doença, ele tem que procurar novos empregos. Oferece-se a contragosto ao Cavaliere dáArpino, apreciador da pintura que já detesta: grandiloqüente, alambicada, de temas mitológicos tratados com ênfase teatral e linhas rebuscadas, como nos quadros de Carracci. A ruptura é quase imediata: proibido de pintar figuras, Caravaggio abandona o míope mecenas e freqüenta novamente a gentalha que vegeta à sombra de magníficos palácios e barrocas igrejas.
Após uma seqüência de rusgas, o primeiro processo por difamação. Frente ao juiz, Caravaggio se defende com arrogância. E um outro escândalo vem somar-se a este. O deus do vinho e das orgias - Baco para os romanos, Dioniso ra os gregos - é pintado com ar de travesti ou de gueixa japonesa, o corpo molemente inclinado, a oferecer uma taça e seus encantos de hermafrodita. É o conflito aberto e radical com os cânones artísticos da época, e também a divisão inconciliável entre admiradores e inimigos.
O Repouso no Egito desencadeia essa tempestade que não se amainará enquanto o pintor viver. Encomendada pelo Cardeal Francesco Maria Del Monte, é uma interpretação extremamente livre do conhecido tema sacro.
Sem apelar a um realismo excessivo, poetizando sua visão do homem e da natureza, Caravaggio faz uma pequena concessão ao gosto clássico: coloca um jovem semidespido ornado de asas que lhe conferem o aspecto de anjo musicista. São José lhe ergue a partitura, enquanto a Virgem - tão diferente das Virgens de Rafael - embala o Menino Jesus num gesto trivial. A luz que jorra sobre as faces e sobre os panos já antecipa a descoberta de Cézanne: a cor de um objeto determinada pela fusão da cor que lhe é própria com o raio de luz que nele incide. Porém Caravaggio tem da luz não só um conceito colorista, herdado dos venezianos de que era discípulo seu primeiro mestre em Milão, como também um conceito nitidamente plástico. Suas figuras destacam-se pelo ritmo dos gestos, pelo relevo quase físico das formas. Os elementos acessórios do quadro - flores, regato, mochila, folhas - são reproduzidos com a minúcia reveladora de um amor panteísta a cada ente da natureza.
Em Jovem Mordido por um Lagarto, a mesma atenta observação dos reflexos da luz sobre a água contida num vaso de flores casa-se a uma precoce e realista caracterização pessoal do personagem, que externa o espanto, a dor, o arrebatamento que o próprio pintor conhece diariamente.


Igualmente, a Santa Catarina de Alexandria mostra sua independência em relação à representação católica tradicional. Os personagens sacros vivem e agem num plano humano, não em estado hierático. Sem mobilizar céus ou nuvens, arcanjos ou santos, o pintor realiza uma severa síntese: o fundo passa a ser quase uniformemente escuro, e toda atenção se concentra na figura, incontestavelmente santa, mas de uma santidade conquistada a partir do caráter humano.
Desde logo, essa teoria e essa prática tomam Caravaggio o primeiro "pintor maldito" da era moderna, aquele que não falava mais o idioma pictórico seu contemporâneo, mas a linguagem futura da arte. Pelas mãos do amigo e protetor Del Monte, freqüenta ambientes cultos e refinados. Mas é capaz de abandonar uma recepção aristocrática para confraternizar com a pequena burguesia ou a ralé que se reúne nas 1 022 tavernas romanas, comendo bem e barato, fumando e discutindo ruidosamente até alta madrugada. Liga-se por amizade ao criador do Marinismo, o poeta Marino, do qual diverge em estilo e em gosto. Mas não reconhece regras invioláveis, e testemunha toda a violência de seu tempo: as lutas religiosas da Contra-Reforma, as execuções públicas de parricidas como Beatrice Cenci, decapitada, ou de heréticos como Giordano Bruno, queimado vivo.
É uma violência que também está em seu sangue e lhe arma ciladas arriscadas. Torna-se conhecido, em Roma inteira, pelas roupas extravagantes. Usa os primeiros chapéus de feltro com abas largas. Exibe uma espada na cintura e um cachorro no colo. É constantemente chamado à polícia e encarcerado por causa de rixas sangrentas.
Guiado pela veia popular, infunde a seus temas um ambiente ou uma caracterização humana tipicamente plebéia, combinando o sagrado e o profano. Sem o nu habitual nessas composições, sem atavios elegantes, seu Narciso volta a ser o adolescente da tradição popular helênica. E o monumental afresco Vocação de São Mateus , que pinta na Igreja de São Luís dos Franceses, na barroca e imensa Praça do Povo, pode ser comparada aos de Piero della Francesca em Arezzo ou aos de Michelangelo no Vaticano. Como Deus animando Adão na obra de Michelangelo para a Capela Sistina, Jesus aponta para o velho e barbudo Mateus, ordenando que O siga. E tudo se passa num botequim, em meio a um prosaico jogo de cartas: estupefação geral perante essa heresia, como se os apóstolos não fossem buscados nos refúgios de sua humílima condição social. Há uma luz que se esbate sobre as fisionomias para modelá-las corporeamente e envolvê-las numa aura imaterial. Há uma singular variedade de expressões: a dúvida de Mateus quanto ao endereço do chamado, a expectativa dos jovens à direita, a indiferença do outro à esquerda, absorto no jogo. Há uma serenidade levemente desfeita pelo apelo da mão.
Já o Martírio de São Mateus se caracteriza pelo dinamismo. A figura do carrasco, que brutalmente arrebata o ancião adormecido para assassiná-lo, é como eixo de uma roda humana, na qual se refletem as mais diferentes atitudes diante da morte: desde a impassibilidade do jovem ricamente vestido, até o grito de horror do menino que foge, e o socorro sobrenatural trazido pelo anjo. Mas a carnalidade palpitante dos nus, ao lado da originalidade da concepção, despertou a reprovação de muitos.
Em 1601, depois de mais uma reconciliação com seus ofensores, Caravaggio parece tranqüilo. Não se irrita quando uma obra para a Igreja de Santa Maria del Popolo é recusada, juntamente com outra, que reproduz o martírio de São Pedro, crucificado de cabeça para baixo. A primeira das recusadas, a Conversão de São Paulo,
representa outra revolução na iconografia religiosa. "Onde está o santo?" - indagavam os maus entendedores -
Aqui só se vê um cavalo!" Escapava-lhes tanto a simbologia do momento - quando São Paulo, o homem, caiu ao chão ofuscado pela visão de Jesus, na estrada de Damasco - como também a expressiva beleza transcendente que brota do vago foco de luz vindo de cima, a banhar o ventre do cavalo e inundar de claridade o rosto do santo. Colocando o centro do afresco no chão, Caravaggio documenta a insignificância do homem perante a divindade.


A Crucifixão de São Pedro é toda em diagonais agudas que se entrechocam, simbolizando o conflito da brutalidade com a pureza. A colocação destacada, em primeiro plano, do traseiro de um dos algozes mereceu a acusação de vulgaridade. Na Deposição de Cristo, acentuam-se os elementos popularescos. A figura de Maria Cléofas, na extrema direita, que abre os braços num gesto incomum em Caravaggio, é considerada por críticos autorizados como um adendo posterior e anônimo. Tal posição é confirmada pela famosa cópia desse quadro feita por Rubens e que exclui essa figura. Embora relativamente inferior, a tela apresenta notável realismo nas pernas dos santos atendentes, com as veias saltadas pelo esforço, e no rosto envelhecido da Virgem. "Como ela devia ser exatamente", dizia o pintor quando, mais afável, se dignava a explicar um pouco sua concepção da divindade que se encarna temporariamente como criatura mortal, assim vulnerável a todos os malefícios da carne.

São Jerônimo traduz a austeridade do personagem nas próprias cores e linhas: o dinamismo se limita ao braço estendido do eremita; o cromatismo se reduz ao vermelho de seu manto e a dois tons de marrom e amarelo-pálido, com toques de branco; a caveira é uma advertência moral.
Davi com a Cabeça de Golias combina a violência com um de seus temas permanentes: a beleza equívoca do adolescente. A tradição afirma ser a cabeça decepada do gigante um auto-retrato de Caravaggio, expressivo do desalento em que viveu seus últimos anos, atormenntado pela perseguição inclemente dos adversários.
A Ceia em Emaús foi feita em seguida à representação do mesmo tema com o Cristo totalmente imberbe. Os que se escandalizaram ignoravam a tradição bizantina que mostrava Cristo, de preferência adolescente, como que simbolizando fisicamente a eterna juventude e validez da Sua mensagem. Mas Caravaggio não dava importância à ira dos que consideravam seus quadros "heréticos": ele já não havia pintado uma morte da Virgem Maria que a mostrava com o ventre inchado, os pés para fora do leito, como uma mulher da plebe que sucumbisse de inanição ou de parto, numa atmosfera carregada de miséria?
Esta ceia - sem a pompa de um Tiepolo ou um Veronese - apresenta os santos como figuras do povo, campônios rudes mas de expressão firme. A luz que inunda a cena antecipa de um.século o chiaroscuro de Rembrandt ou o tratamento requintado de Vermeer.
A trajetória de Caravaggio aproxima-se do fim. Em Roma, corroído de dívidas, recusa a oferta do Príncipe
Doria Pamphili para decorar uma parte de seu palácio, hoje sede da embaixada brasileira na Itália. Insiste em pintar "quadros verdadeiros", certo de encontrar compradores e assim melhorar de situação. É dessa fase a Virgem do Rosário, também denunciada por "vulgaridade". Peca apenas, porém, pelo excesso maciço e confuso de personagens, enquanto Virgem de Loreto caracteriza-se pela sobriedade clássica, pelo realismo das poucas figuras retratadas, e pela ausência de qualquer sentimentalismo no orgulho da mãe que apresenta o filho à veneração de dois humildes peregrinos. Na Adoração dos Pastores, Caravaggio atinge talvez o ponto supremo de uma pintura sacra ortodoxa que constitui exceção dentro de sua tendência sempre inovadora.
Da adoração dos Reis Magos, tradicional na pintura toscana ou norte-européia, a tônica social se desloca para os pastores, num quadro simples e comovente, onde a intensificação dos tons escuros prenuncia o desenlace fatal de uma vida perigosa.

No turbilhão que o agita, Caravaggio mata um certo nobre Tommasoni, durante um jogo de pallacorda, antepassado do tênis. É o último dia do mês de maio de 1606.
Ferido ele próprio, e protegido pela família dos Colonna, escapa para Nápoles, onde muitos admiradores o acolhem. Ali pinta As Sete Obras de Misericórdia, ilustração dos atos de bondade enumerados no Evangelho (dar de beber aos sedentos, consolar os aflitos, etc.), que influi no desenvolvimento da pintura napolitana, e bem reflete o momento psicológico do autor: adensam-se as sombras, acentua-se o clima dramático.
Enquanto em Roma seu perdão é pleiteado, ele se dirige à ilha de Malta, onde recebe a Cruz de Malta outorgada pelo grão-mestre da Ordem, Alof de Vignacourt, de quem executa dois retratos, além de uma Degolação de São João Batista. Mas, fora de controle, revida a ofensa de um nobre maltês e é encarcerado pelo severo regime militar ali vigente. Ajudado por amigos - crê-se que entre eles o próprio Vignacourt -, galga os muros da prisão e embarca à noite para a Sicília. Pressente a vingança no seu encalço. Muda de cidade seguidamente: de Siracusa a Messina, daí a Palermo, desta a Nápoles, no outono de 1609.
É melancólica sua última obra, dilacerada pelo sofrimento e pela inquietação: A Flagelação. Apenas o Cristo é plenamente iluminado, e irradia parte do brilho em tomo dos algozes, de corpos retesados num bailado grotesco e cruel.
Pela segunda vez, Caravaggio fora abrigado em Nápoles por pessoas influentes, algumas ligadas à própria Ordem de Malta. Mas era tarde: os sicários do cavaleiro maltês ultrajado descobrem seu esconderijo. Perto de uma taverna, ferem-no a espada repetidas vezes. Sua robustez prevalece sobre os graves ferimentos. Recolhido e medicado, parece convalescer. A notícia de que o papa está prestes a conceder-lhe perdão e permitir-lhe o regresso a Roma anima-o a deixar Nápoles por via marítima. Todavia, não totalmente
recuperado, vertendo sangue, minado pela malária, ele morre numa praia deserta, no dia 18 de julho de 1610.
Dias depois, junto com a barca onde tinha abandonado seus haveres, chega a Roma apenas um pregão lutuoso:
"Tem-se notícia do falecimento de Michelangelo Caravaggio, pintor famoso como colorista e retratista baseado na natureza..."
Alheio a qualquer maneirismo, mas sensível à interpretação poética e transfiguradora do mundo real, Michelangelo Merisi da Caravaggio foi um artista despojado numa época marcada pelo excesso ornamental barroco. Contra a corrente saudosista de seu tempo, plasmou uma arte arraigadamente humana, realista e original. Seu critério quase "funcional" de pintura, à moderna, teve o condão de enfurecer muitos donos da cultura e árbitros do gosto da época. A esses, Caravaggio sempre deu de ombros: pintava para todos os séculos, não para o seu.

Alexandre, o grande

A poderosa figura de Alexandre III pertence ao reduzido grupo de homens que definiram o curso da história humana. Seu gênio militar se impôs sobre o império persa e assentou as bases da frutífera civilização helenística.
Alexandre nasceu em 356 a.C. no palácio de Pella, Macedônia. Filho do rei Filipe II, cedo se destacou como um rapaz inteligente e intrépido. Quando o príncipe tinha 13 anos, seu pai incumbiu um dos homens mais sábios de sua época, Aristóteles, de educá-lo. Alexandre aprendeu as mais variadas disciplinas: retórica, política, ciências físicas e naturais, medicina e geografia, ao mesmo tempo em que se interessava pela história grega e pela obra de autores como Eurípides e Píndaro. Também se distinguiu nas artes marciais e na doma de cavalos, de tal forma que em poucas horas dominou o Bucéfalo, que viria a ser sua inseparável montaria.



Na arte da guerra recebeu lições do pai, militar experiente e corajoso, que lhe transmitiu conhecimentos de estratégia e lhe inculcou dotes de comando. O enérgico e bravo jovem teve oportunidade de demonstrar seu valor aos 18 anos, quando, no comando de um esquadrão de cavalaria, venceu o batalhão sagrado de Tebas na batalha de Queronéia (338).
Depois do assassinato de seu pai em 336 a.C., Alexandre subiu ao trono da Macedônia e se dispôs a iniciar a expansão territorial do reino. Para tão árdua empreitada contou com poderoso e organizado exército, dividido em infantaria, cuja principal arma era a zarissa (lança de grande comprimento) e cavalaria, que constituía a base do ataque.
Imediatamente depois de subir ao trono, Alexandre enfrentou uma sublevação de várias cidades gregas e as incursões realizadas no norte de seu reino pelos trácios e ilírios, aos quais logo dominou. Em contrapartida, na Grécia, a cidade de Tebas opôs grande resistência, o que o obrigou a um violento ataque no qual morreram milhares de tebanos.
Pacificada a Grécia, o jovem rei elaborou seu mais ambicioso projeto: a conquista do império persa, a mais assombrosa campanha da antigüidade. Em 334 cruzou o Helesponto, e já na Ásia avançou até o rio Granico, onde enfrentou os persas pela primeira vez e alcançou importante vitória. Em Sardes, de posse de seu tesouro, Alexandre construi um templo a Zeus, no antigo palácio real do rei Creso. Zeus, o Deus padroeiro da Macedônia, encontra-se no reverso de quase toda cunhagem de prata, entronizado, segundo a famosa estátua de Fídias em Olímpia. O verso traz Hércules com seu capuz de máscara de leão. À medida que as fontes de fabricação marchavam para leste, o Zeus, esculpido por operários não gregos, trona-se crescentemente vago e o Hércules cada vez mais parecido com Alexandre. Prosseguiu triunfante em sua jornada, arrebatando cidades aos persas, até chegar a Górdia, onde cortou com a espada o "nó górdio", o que, segundo a lenda, lhe assegurava o domínio da Ásia.
Ante o irresistível avanço de Alexandre, o rei dos persas, Dario III, foi a seu encontro. Na batalha de Isso (333) consumou-se a derrota dos persas e começou o ocaso do grande império. Em seguida, o rei macedônio empreendeu a conquista da Síria (332) e entrou no Egito.
O sonho de Alexandre, de unir a cultura oriental à ocidental, começou a concretizar-se. O rei da Macedônia iniciou um processo pessoal de orientalização ao tomar contato com a civilização egípcia. Respeitou os antigos cultos aos deuses egípcios e até se apresentou no santuário do oásis de Siwa, onde foi reconhecido como filho de Amon e sucessor dos faraós. Em 332 fundou Alexandria, cidade que viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antigüidade.
Depois de submeter a Mesopotâmia, Alexandre enfrentou novamente Dario na batalha de Gaugamela (331), cujo resultado determinou a queda definitiva da Pérsia em poder dos macedônios. Morto Dario (330), Alexandre o Grande foi proclamado rei da Ásia e sucessor da dinastia persa. Seu processo de orientalização se acentuou com o uso do selo de Dario, da tiara persa e do cerimonial teocrático da corte oriental. Além disso, no ano 328 contraiu matrimônio com Roxana, filha do sátrapa da Bactriana, com quem teve um filho de nome Alexandre IV.
A tendência à fusão das duas culturas gerou desconfianças entre seus oficiais macedônios e gregos, que temiam um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca.
Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente. Em 327 dirigiu suas tropas para a longínqua Índia, país mítico para os gregos, no qual fundou colônias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, às margens do rio Hidaspe. Ao chegar ao rio Bias, suas tropas, cansadas de tão dura empreitada, se negaram a continuar. Alexandre decidiu regressar à Pérsia, viagem penosa no qual foi ferido mortalmente e acometido de febres desconhecidas, que nenhum de seus médicos soube curar.
Alexandre o Grande morreu na Babilônia, a 13 de junho de 323 a.C., com a idade de 33 anos. O império que com tanto esforço edificou, e que produziu a harmoniosa união do Oriente e do Ocidente, começou a desmoronar, já que só um homem com suas qualidades poderia governar território tão amplo e complexo, mescla de povos e culturas muito diferentes. Depois de sua morte prematura, a influência da civilização grega no Oriente e a orientalização do mundo grego alcançaram sua mais alta expressão no que se conhece sob o nome de Helenismo, fenômeno cultural, político e religioso que se prolongou até os tempos de Roma.
Muitos devem assitir também ao filme com Colin Farrel que retrata muito bem Alexandre, seus medos, suas origens e sua Homosexualidade, e que grande estrategista ele foi.

Manual de como escutar EU TE AMO!

Ainda não me acho muito experiente para amar,
não estou falando do amor fraterno, mais o amor entre duas pessoas ( homem- mulher, homem-homem, mulher-mulher)

Este amor que tanto buscamos e poucos conseguem segura-ló!

Mais porque segurar?

Isto eu sempre vim me perguntando, quando realmente alguem esta apaixonado por você?

Não é simples de saber para isso passamos por varias experiências, algumas boas, outras muito dolorosas, mas serve para aprendermos que nunca, nem com 20 anos de relacionamento vamos saber o que passa na cabeça de quem se ama!

Então o que eu me aconselhei e quem quizer me siga é:

Nunca espere que o outro fale eu te amo!
nunca induza ou peça que ele fale eu te amo!
nunca seja muito dominador do outro!
Nunca faça com que seu amor só floreça se o outro demostrar!
Mas também não seja tão inocente de amar sem ser correspondido!
aprenda a enxegar o que está a sua volta!
seja mais alerta quando se ama!
Você não é dono do outro!
Mantenha sua individualidade e vice-versa!
E sempre seja você na relação nunca tente ser outra pessoa pois a mascara cai e pode não ser bom!
Aprenda a conhecer bem a pessoa por dentro, não julgue ninguem pela aparência! E por fim - Ame muito! pra mim um dos melhores momentos de minha vida é quando estou verdadeiramente apaixonado! :)


Claro que isto parece muito utopico pois num relacionamento tudo é um turbilhão de sentimentos que as vezes ou muitas vezes ficamos completamente cegos!
Quanto já fiz por amor e me arrependi depois e mais depois ainda vi que aprendi muito com isso e dou risada!
Risada porque acho que agora sei o que é certo fazer pra ter um relacionamento, mais ainda fazemos tudo que nossas emoções mandam.

Então uma dica: não fique chateado porque a pessoa que está com você agora não diz eu te amo, não faça ela falar, mostre-se sempre de bem consigo e com todos e faça ela ver a pessoa especial que você é e assim espontâneamente ele ( que realmente te quer) vai dizer EU TE AMO e só assim ele vai ser verdadeiro, fruto do fundo do coração sem amarras e sem pressa.

Marcelino P. Alves.

Minutos de Sabedoria nº 117

"Se o sofrimento bateu á sua porta, não se desepere:
são bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
O sofrimento parece a todos um mal, a dor apavora...
Mas, quando aprendemos que a dor é uma libertação que nos devolve a paz ao espirito, passamos a jugá-la menos dolorosa.
Para que sua dor doa menos, aprenda a conforma-se com ela, porque ela representa sua libertação."

segunda-feira, 24 de março de 2008

Like it or Not - Madonna


Você pode me chamar de pecadora
Mas não pode me chamar de santa
Celebre-me por quem eu sou
Odeie-me pelo que não sou
Coloque-me num pedestal
Ou jogue-me na sujeira
Paus e pedras quebrarão meus ossos,
Mas seus nomes nunca machucarão (magoarão)

Eu serei o jardim, você será a serpente
Você pode pegar todos os meus frutos
Melhor o diabo que você conhece
Seu amor por mim crescerá
Porque

Essa é quem eu sou
Você pode gostar ou não
Você pode me amar ou me deixar
Porque eu nunca vou parar, não não

Cleópatra tinha seu jeito
Matahari também
Se elas foram boas ou más,
Isso é com você

A vida é um paradoxo
E não faz muito sentido
Você não pode ter a "femme"(mulher) sem o "fatale" (fatal)*
Por favor, não fique ofendido

Não deixe a fruta estragar sob a videira
Encha seu copo e vamos beber o vinho
Melhor o diabo que você conhece
Seu amor por mim crescerá
Porque

Essa é quem eu sou
Você pode gostar ou não
Você pode me amar ou me deixar
Porque eu nunca vou parar, não não, você sabe
Essa é quem eu sou
Você pode gostar ou não
Você pode me amar ou partir
Porque eu nunca vou parar, não não, você sabe

Não não, você sabe
Não não, você sabe
Não não, você sabe
Não não, você sabe

Eu serei o jardim, você será a serpente
Você pode pegar todos os meus frutos
Melhor o diabo que você conhece
Seu amor por mim crescerá
Porque

Essa é quem eu sou
Você pode gostar ou não
Você pode me amar ou me deixar
Porque eu nunca vou mudar, não não, você sabe
Essa é quem eu sou
Você pode gostar ou não
Você pode me amar ou partir
Porque eu nunca vou mudar, não não, você sabe

Não não, você sabe
Não não, você sabe
Não não, você sabe
Não não, você sabe

Filme: O Libertino - Lord Rochester ( John Wilmot )

" Mas a vida não é uma sucessão de "agoras" urgentes.
É uma lista de "porque eu deveria?"

Figura interessante este Lord Rochester, uma mistura de Caligula com Marquês de Sade porém muito presunçoso achar que pode estar perto deste dois!
Um bon vivant inglês da idade media que usando de sua notoria posse de Conde e sua promiscuidade exarcebada.
Porém o filme mostra um relato sagaz e virtuoso de um homem que mostra quem realemnte é e ainda é amado pela ocrte e um otimo exemplo de que devemos nos resguardar e não exagerar tanto em certos atos ou seja nos contermos em relação aos noso mais profundos desejos!
Mais importante e a atuação maravilhosa de Johnny Depp. precisa!
Tem também uma personagem muito interessante: uma prostituta loira a apaixonada pelo Conmde porêm guarda segredo ele diz ao Conde que preferem que gozem na sua cara do que se preoculpar amorosamente com alguem, engraçado está nitido que ela mostra sua fragilidade neste momento pois ela é apaixonada e so fala isso por medo de se apaixonar!


Na introduçaõ do Filme o proprio conde se apresenta:

"Vocês não vão gostar de mim,
os cavalheiros terão inveja; e as senhoras nojo,
E passarão a gostar menos com o tempo
Senhoras, um aviso: - Quero transar, o tempo todo.
Não estou me gabando...
E Vocês me virão promiscuo e irão suspirar.
Não façam isso.
Cavalheiros, não se desesperem também sou promiscuo com vocês, e vale a mesma advertência.
Controlem suas ereções até eu terminar de falar.
Mas, mais tarde quando transarem esperarei isso de vocês e se me decepcionarem...
Eu quero ue transem com minha iagem em miniatura rastejando em suas gônadas.
Sintam como era por mim, como era para mim ... e pensem: " este tremor foi o mesmo tremor que ele sentiu? Ele conhece algo mais profundo? ou existe algumas paredes de miserias no qual batemos a cabeça? Naquele momento luminoso e eterno?
É isso
Esse é meu prologo
Nada rimado
Nada de falsa modestia
Espero que não queiram isso
Som John Wilmot
O segundo Conde de Rochester e não quero que gostem de mim."

No final do filme ele diz:

"E finalmente ali ele jaz
O convertido no leito de morte
O devasso crente
Eu não sabia me conter, não é?
Dê-me vinho, eu bebo tudo e jogo a garrafa vazia para o mundo.
Mostre-me Nosso Senhor Jesus em agonia ... e subo na cruz, tiro seus pregos e os coloco minhas mãos
Aqui vou eu, arrastando-me no mundo com minha saliva fresca sobre a biblia
Oolho a cabeça de um alfinete e vejo anjos dançando
E então, ainda gostamd e mim"

Biografia de John Wilmot

De Wikipedia, la enciclopedia libre


John Wilmot

John Wilmot, segundo Conde de Rochester (* Oxfordshire (Inglaterra);1 de abril de 1647 – † 26 de julio de 1680), poeta y escritor libertino inglés.

Vida

Su madre fue partidaria de los parlamentarios en el curso de la primera revolución inglesa e inclinada a un cierto puritanismo; su padre, Henry Wilmot, realista de origen angloirlandés y notorio alcohólico, había sido nombrado Conde de Rochester en 1652 como recompensa a sus servicios militares a Carlos II de Inglaterra durante el exilio de este a causa de Oliver Cromwell. El hijo se matriculó a los 12 años en el Wadham College de Oxford, donde dos años después recibió el grado de Maestro en Artes gracias a su tío Edward Hyde, Conde de Clarendon y canciller de la escuela; viajó después extensamente por Francia e Italia. En 1667 se casó con la rica heredera Elizabeth Malet, de la que tuvo seis hijos, aunque tuvo numerosas y numerosos amantes, entre ellas la actriz Elizabeth Barry. Discípulo nihilista de Thomas Hobbes y de libertinos franceses como Théophile de Viau o Claude Le Petit, seguidores modernos de Epicuro, llevó una vida de aventuras galantes con uno u otro sexo en la senda de un hedonismo descreído, como un Conde de Villamediana. Amigo del rey Carlos II de Inglaterra, coronó de laurel a su mono para significar la tonta vanidad humana. Escribió que sus únicos principios eran "el violento amor por el placer" y su "buena disposición para el gozo extravagante".

Cantó a la Nada:
"Después de la muerte, nada; y nada es la muerte"
y a la sensualidad:
"Que me den salud, riqueza, vino y alegría / y si el revoltoso amor os asedia / conozco a un hermoso paje / que al caso es mejor que cuarenta fregonas".

Murió de sífilis, alcoholismo y depresión, pero sólo (y según sus biógrafos piadosos) aceptó a un pastor en sus últimos momentos. Por eso dijo Horace Walpole que debía "estar quemándose en el Paraíso". Graham Greene escribió su biografía, Lord Rochester's monkey (El mono del conde de Rochester), publicada en 1974, en inglés. Su importante poesía, que sólo fue publicada tras su muerte, aunque tuvo bastante difusión manuscrita, aún no ha sido traducida al castellano. Bern Dietz ha dedicado a este escritor un estudio en castellano. Se le atribuye el primer opúsculo pornográfico de la literatura inglesa, Sodom, or the Quintessence of Debauchery, redactado a mediados de 1670, pero publicado, perseguido por obscenidad y quemado también tras su muerte. El libro se centra en la decisión hecha por un lujurioso rey de "establecer la libertad de la nación" permitiendo que la "sodomía" fuera usada "en todo su territorio" y luego detalla las consecuencias calamitosas. Sólo se conoce un ejemplar de esta obra.

Como poeta se muestra seguidor del metafísico John Donne. Daniel Defoe le citaba a menudo y Voltaire apreciaba sus sátiras por la "energía y fuego" que contenían y tradujo algunas en francés. Goethe citó a veces a Rochester y William Hazlitt estimó el brillo diamantino de sus versos, y apercibió que «su desprecio por todo lo que los otros respetan tenía algo de sublime". Entre sus poemas de amor destacan Absent from thee I languish, The Platonic Lady, A Woman's Honour, An age in her Embraces passed, I cannot change as others do, To this moment a rebel, All my past life, Ancient person from whom I y Give me leave to rail at you. Entre los satíricos, The Imperfect Enjoyment, Quoth the Duchess, A Satyre on Charles II, A Satire against Mankind, Signior Dildo, By all Love's Soft, The Disabled Debauchee. también tradujo un fragmento de Séneca.

El dramaturgo Stephen Jeffreys escribió en 1994 una obra sobre su vida que fue adaptada para la película "El Libertino" (The Libertine), estrenada en 2004 durante el Festival de Cine de Toronto y distribuida al año siguiente en Gran Bretaña; en ella aparece Johnny Depp como Rochester, John Malkovich como el rey Carlos II, Samantha Morton como Elizabeth Barry y Rosamund Pike como Elizabeth Malet.






Beleza X Dinheiro

"Se beleza fosse atrelada ao dinheiro não existira a prostituição e nem o Big Brother"

Chad White morreu e a culpa é de Marilyn Manson


Clique na foto para ver em tamanho maior

O supermodelo Chad White, 12º modelo no ranking do Models.com, morreu - e quem matou foi Marilyn Manson! Essa é a cena criada por Steven Klein, na série de fotos independentes que ele tem postado no seu site.

As imagens não serão publicadas em nenhuma revista (pelo menos por enquanto) e fazem parte de um projeto pessoal do fotógrafo. O ensaio feito com Chad e Manson parece a continuação de um editorial feito com o mesmo modelo, para uma L'Uommo Vogue de 2006.






As Vinhas da Ira de John Steinbeck

Uma otima opção para enteder um pouco os americanos e sua historia será assitir ao classico filme " As Vinhas da Ira" dirigido por John Ford, uma adaptação para o cinema do famoso livro de John Steinbeck.

Nesta historia Steinbeck conta e recria a saga de uma famila americana vitima da escassez de suprimentos em sua terra migrando para um oasis de trabalho e fatura ( Califórnia).

Com este relato jornalistico e literário podemos ver que não só nós brasileiros passamos por problemas semelhantes como o exôdo rural e podemos refletir junto com o filme e fazer comparações historicas de como lidamos com situações de adversidades. pois ambos somos americanos.! ( Brasil e Estados Unidos)



As Vinhas da Ira
(Grapes of Wrath, The, 1940)

» Direção: John Ford
» Roteiro: John Steinbeck, Nunnally Johnson
» Gênero: Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 128 minutos

» Sinopse: Baseado na obra de John Steinbeck, conheça a história de uma família de trabalhadores rurais pobre durante a Grande Depressão de 29. Buscando oportunidades de uma vida melhor, Tom Joad (Henry Fonda), após cumprir pena, leva sua família em uma pequena caminhonete, de Oklahoma para a Califórnia, onde dizem ser um lugar mais próspero e de maiores oportunidades. Durante a viagem eles se deparam com a nova realidade, ao mesmo tempo que descobrem que o lugar onde estão indo pode ser pior do que o que deixaram para trás. Vencedor de 2 Oscar, incluindo Melhor Diretor.


Biografia de John Steinbeck:

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

John Steinbeck (27 de fevereiro de 1902, Salinas, Califórnia20 de dezembro de 1968, Nova Iorque) foi um escritor estadunidense.

As suas obras principais são A Leste do Paraíso (East of Eden, 1952) e As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, 1939). Foi membro, quando jovem, da Ordem DeMolay. Recebeu o Prêmio Nobel em Literatura em 1962.

Ainda muito jovem, por influência dos pais, leu Dostoiévski, Milton, Flaubert, George Elliot e Thomas Hardy, cuja Morte de Arthur mais tarde apontou como uma se suas primeiras influências literárias. Terminou o curso secundário no Salinas High School, em 1919. No ano seguinte, ingressou na Universidade de Stanford, exercendo várias profissões para custear os estudos. Em 1925, empregou-se no jornal American de Nova York, e vasculhou a cidade em busca de um editor para seus livros ainda não escritos. Estreou na literatura com A Taça de Ouro (1929), biografia romanceada do bucaneiro Henry Morgan, já marcada por seu característico estilo alegórico.

Publicou em seguida Pastagens do céu (1932) e A Um Deus Desconhecido (1939). Esses primeiros livros não lhe asseguraram a profissionalização como escritor. Em 1935 firmou-se como autor de prestígio com Boêmios Errantes, que recebeu a medalha de ouro do Commonwealth Club de São Francisco como melhor livro californiano do ano. Os três mais importantes romances de Steinbeck foram escritos entre 1936 e 1938: Luta Incerta (1936), descreve uma greve de trabalhadores agrícolas na Califórnia; Ratos e Homens (1937), que seria transportado para o cinema e para o teatro, analisa as complexas relações entre dois trabalhadores migrantes; As Vinhas da Ira (1939), considerado sua obra-prima, conta a exploração a que são submetidos os trabalhadores itinerantes e sazonais, através da história da família Joad, que migra para a Califórnia, atraída pela ilusória fartura da região. Essa trágica odisséia recebeu o prêmio Pulitzer e foi levada à tela por John Ford em 1940.

A obra de Steinbeck inclui ainda Caravana de Destinos (1944), A Pérola (1945/47), O Destino Viaja de Ônibus (1947), A Leste do Éden (1952), que obteve grande sucesso de público também na versão cinematográfica de Elia Kazan, Doce Quinta-feira (1954), O Inverno de Nossa Desesperança (1961), Viagens com Charley (1962).

Bibliografia

Curiosidades

  • John Steinbeck ouviu de um professor uma vez que ele só se tornaria autor quando os porcos voassem. Desde então, publica a frase ad astra per alia porci nos seus livros, que significa às estrelas, nas asas de um porco.

quarta-feira, 19 de março de 2008

O UNIVERSO GÓTICO A VIAGEM



















Texto publicado no site
www.gothiccastle.net

1- O TERMO GÓTICONossa viagem começa pela definição lingüística desse termo, gótico é um adjetivo derivado da palavra latina “gotticus” (século XIV).
Significa “aquilo que é relativo ou pertence aos Godos”. Godo por sua vez vem de “gothus”, uma antiga tribo germânica que entre o século III e V invadiu os impérios ocidentais e orientais da Europa, fundando reinos na Itália, França e Espanha. 1

2-AS ORIGENS HISTÓRICAS

Historicamente os Godos situam-se entre os povos bárbaros da linha dos GERMANOS que invadiram progressivamente o Império Romano Ocidental, quebrando no século V a antiga unidade da Europa.
Esta fixação de reinos bárbaros na Europa configurou-se como a queda do Império Romano Ocidental (476), a data também marca o início do período denominado como “Alta Idade Média”. 2 O desenvolvimento cultural do povo Godo manifestou-se através da escultura, pintura, música, literatura e sobre tudo na Arquitetura, gerando o denominado “estilo gótico” (apesar de ser considerada, por alguns críticos, como uma denominação não precisa.) (século XII a XVI) Sucedendo-se ao estilo românico, a arquitetura gótica caracteriza-se pelos arcos ogivais e as perspectivas verticais, sobre tudo nas igrejas e catedrais.
Destaca-se neste estilo gótico as Catedrais de “Chartes, Reims e Paris”.
Toda produção artística deste período ficaria marcada pela profunda influência religiosa nas concepções do homem medieval. 3

3-O GÓTICO E A RENASCENÇA
O denominado “estilo gótico” consolidou-se entre o século XII e XVI, períodos que seriam visitados constantemente pelas gerações futuras.
Durante a renascença (século XV e XVI) a paixão da fé medieval e a visão carregada e melancólica do mundo foram substituídas progressivamente pela inspiração no equilíbrio e na estética da antiguidade clássica.
O gótico não desaparece do cenário europeu, a temática funde-se a mitologia greco-romana e a valorização do homem levaria ao racionalismo.
A Renascença consagraria o espírito crítico e o desenvolvimento da racionalidade científica, opondo-se frontalmente aos dogmas absolutistas da fé católica. 4

4-O ROMANTISMO DO SÉCULO XIX E O RESGATE DO GÓTICO MEDIEVAL
No início do século XIX uma corrente de escritores e artistas procuram se afastar das regras clássicas impostas pela visão racionalista.
Rechaçando os valores da antiguidade clássica e o racionalismo, o movimento valoriza a predominância da sensibilidade e da imaginação sobre a razão. 5
No núcleo do romantismo, seja qual for a vertente visualizada, encontraremos a vida sob um prisma caótico.
Explorando aspectos obscuros da alma humana os autores do romantismo questionam as convenções sociais, desafiam os poderes estabelecidos, convidam seus leitores a explorarem o lado menos agradável, mas não menos real da vida em sociedade.
As influências dessa forma peculiar de visão necessariamente visitam e revisitam o ambiente gótico medieval e irradia-se por obras de todos os gêneros: o romance; o fantástico; o conto de terror e até mesmo a ficção científica.
Os questionamentos do “eu” sobre a vida fazem-se presentes, os personagens são introspectivos e sempre conversam muito consigo mesmos.
A expressão é uma regra que fornece contornos distintos às coisas da vida, da morte e do além.
Entre nós, há uma forte inclinação pelos poetas do ultra-romantismo (também chamado “mal do século”, dentre os quais destacamos Álvares de Azevedo; Junqueira Freire; Lourenço Rabelo; Casimiro de Abreu e o Pré-Modernista Augusto dos Anjos.

5-ROMANCE GÓTICO: O EMBRIÃO
Se vasculharmos o século XIX o que não deixaremos de encontrar são textos carregados com traços e influências góticas, todavia, façamos aqui uma pequena referência a algumas obras e autores de notória influência sobre as produções culturais do século subseqüente e, consoante ao propósito central desta curta abordagem.
Uma boa viagem por esta estrada começa por FRANKENSTEIN de Mary Shelley (1816).
Destaca-se pela polêmica em torno da transgressão da ordem natural e divina, passando pela inexorável discriminação da estética do horrível e a prematura discussão em torno das atuais experiências genéticas. 6
Edgar Allan Poe dispensa maiores comentários: impossível entender o que é gótico sem ler “A Queda da Casa de Usher”; “O Corvo” e “O Poço e o Pêndulo”. 7
Derradeiramente não podemos deixar de mencionar “Dracula” de Bram Stoker, talvez o romance de maior influência até os dias de hoje. 8
Para não ir longe demais, Dracula é o segundo personagem mais filmado na história do cinema com 160 filmes, seguido por Jesus Cristo na 3ª posição com 135 filmes e por Frankenstein na 4ª com 110.
Observa-se antecipadamente, que a influência do estilo gótico explodiria com o surgimento do cinema no século XX.

6- OS GÓTICOS E A IDENTIFICAÇÃO COM VAMPIROS
Dracula é genuinamente um romance gótico, todavia, necessário se fez algumas considerações sobre a peculiar identificação dos Góticos com o príncipe das Trevas.
O romance Dracula foi totalmente desenvolvido e aclimatado numa atmosfera gótica, mas muito além disso, observa-se que o comportamento do vampiro é a própria síntese do universo gótico.
Tal qual um vampiro, é na noite que os góticos desenvolvem o Máximo de sua capacidade de expressão.
Dracula é essencialmente um ser introspectivo, angustiado com a sua própria condição existencial, ele vive inserido no contexto social isolado nos castelos ou nos porões. 9 A imagem angustiada e apaixonada do solitário vampiro traduz com fidelidade os sentimentos daqueles que mesmo inseridos no contexto social, vivem entre as luzes e as trevas. Além do visual, estes e outros elementos praticamente definem a identificação dos góticos com o vampiro.

7-O ESTILO GÓTICO E O CINEMA
Nesta rápida viagem pelo Universo Gótico chegamos ao século XX e obrigatoriamente temos que dar uma passada pelo cinema Expressionista Alemão.
Sem demérito algum às demais escolas cinematográficas, é bem pouco provável que outros clássicos produzidos pelo cinema representem com tanta propriedade o estilo gótico contemporâneo, como aqueles produzidos pelo movimento Expressionista alemão.
Filmes produzidos na primeira metade do século XX como “Nosferatu”, “O Gabinete do Dr. Caligari”, “Metrópolis” entre outros, são clássicos obrigatórios para a compreensão deste movimento. 10

8-O GÓTICO E O EXPRESSIONISMO
Podemos responsabilizar diretamente a tendência artística do final do século XIX e início do século XX, denominada Expressionismo, como propulsora do estilo Gótico até as últimas décadas do século XX.
No vasto universo das Belas Artes o Expressionismo determinaria a valorização do “eu”, a expressão máxima dos sentimentos; as sensações ou impressões pessoais dos artistas em oposição à rigidez do Racionalismo científico.
Entre os grandes conflitos da primeira metade do século XX, pintores como Picasso e Dalí dariam cor e forma às emoções e reações subjetivas do Caos; às distorções do Capitalismo Imperial e a perspectiva apocalíptica da sociedade de Consumo Bélica. 11
A expressão obscura da vida em sociedade haveria de chegar à música, era apenas uma questão de tempo.

9- O PÓS-PUNK E AS ORIGENS DO GÓTICO: O PUNK NÃO ACABOU...

Não, o Punk não acabou. Surgiram novos grupos, novos estilos se mesclaram aos estilos anteriores e fizeram surgir outros movimentos com características próprias.
O cenário internacional da música da década perdida ficaria delimitado entre o Punk inglês e o New Wave Norte Americano.
É sobre o influxo da influência Alemã e dos new romantics da década de 80 que surgiria o Gótico. 12
A sonoridade pulsante e anárquica temperada com partículas de música Erudita, mesclada a elementos sombrios de introspecção demarcaria o surgimento de um novo estilo.
Nesta zona de intersecção podemos visualizar bandas como:
Bauhaus; Joy Division; The Cure; Siouxsie and the Banshees; The Cult; The Sisters of Mercy; The Mission; e outras tantas não menos importantes, dando origem ao estilo denominado como Gothic Rock.
A partir do Gothic Rock surgiriam novas bandas e novos estilos como o Eletro-gótico e o Industrial demarcando a influência do gótico na década de 90.

10- DO DARK AO GÓTICO

A anatomia do movimento Gótico Paulista. A expressão “DARK” foi adotada pela imprensa para designar uma tribo singular na capital paulista entre os anos 1982 e 1985. 13
Os integrantes desta nova tribo usavam roupas predominantemente pretas como referencial básico e eram afeitos a músicas com construções mais melódicas e intelectualizadas, características do som das bandas inglesas do Pós-Punk.
Costumavam freqüentar casas como o Madame Satã, Napalm, Rose BomBom, Espaço Retrô, Carbono 14, Treibhaus e outras localizadas preferencialmente na parte mais antiga do centro da cidade.
No plano internacional eram simpatizantes de bandas como “The Cure”; “Joy Division”; “Siouxsie and The Banshees” e Cia Limitada.
No plano nacional curtiam bandas da corrente denominada como “Rock Paulista”, como por exemplo o IRA, Voluntários da Pátria, Mercenários. Número 2, Cabine C, As garotas que Erraram entre outros.
Em sua maioria as falanges desta nova tribo eram formadas por jovens de classe média, estudantes do nível secundário ou universitários, com uma base referencial bastante distinta dos integrantes do movimento Punk.
Progressivamente a nova tribo foi incorporando novos elementos ao conjunto visual, sobretudos pretos, botas e roupas clássicas e uma série de acessórios da cultura pagã, como por exemplo o pentagrama.
Ao mesmo tempo as músicas dos grupos referenciais ficam mais longas e complexas, contemplando citações ou referências a filmes e à literatura gótica do século XIX.
Também foram incorporados outros assuntos de interesse comum, como o vampirismo, o fetichismo e Neo-Paganismo. 14
Assim, como inevitável corolário do Pós-Punk consolidaria-se o movimento conhecido como Gótico.
O movimento gótico paulista também se caracterizaria pela manifestação de uma profunda insatisfação com o estado geral das coisas, por uma experiência de “crise”, (principalmente a falta de perspectivas) e a busca pela inclusão social por vias alternativas ou pelo circuito denominado como “Underground”.
O movimento diferencia-se dos movimentos juvenis das gerações anteriores pela inexistência de propostas de transformação da sociedade. Não há a pretensão de transformação da sociedade num modelo idealizado, tão somente através da expressão sombria e carregada (onde o principal veículo é a música), busca-se uma forma de inserção no contexto caótico da cidade e de espaços delimitados. Era como se aqueles jovens dissessem: “Também estamos aqui...
O movimento gótico paulista traduz-se como uma atividade genuinamente urbana, tendo o centro antigo da cidade como seu ponto de referência maior.
São nos porões de antigos casarões do centro, nos subterrâneos da metrópole caótica que os góticos se encontram para dançar e fazer as suas conexões.
As tribos góticas também marcam presença aos sábados à tarde nas grandes galerias do centro, sobre tudo na galeria do rock em lojas góticas como a PROFECIAS, que promove encontros semanais.
Os cemitérios, igrejas e casarões em ruínas são aspectos arquitetônicos valorizados pela comunidade gótica.
Os góticos são sociáveis e não alimentam conflitos entre si tampouco, com tribos de outros movimentos.
A comunidade mantém um senso de identificação forte, mas dialogam com facilidade com membros de outros movimentos mais herméticos.
Observa-se que as casas noturnas góticas raramente apresentam problemas graves com a segurança.
Em alusão ao sangue, o vinho é a bebida preferida dos góticos e o sobretudo preto é peça indispensável no guarda roupa gótico.
Há uma forte orientação para a liberdade sexual e o homossexualismo é aceito com naturalidade pela maioria dos integrantes do movimento.

11- OS GÓTICOS E A RELIGIÃO
Nem todo gótico acredita em Deus, muitos são católicos, mas a uma grande parte dos góticos se interessa por religiões pagãs e ocultismo.
Seja porque as religiões representam um poder opressor estabelecido, seja porque o sincretismo é uma característica do movimento gótico, há uma forte tendência ao paganismo entre os membros do movimento.
Modernamente, constatou-se que um grande número de góticos tem se tornado adeptos da Wicca ou do neopaganismo. 15
Noutro aspecto, as latentes conexões com o vampirismo e a prática da magia conferem acentuadas características pagãs ao movimento.

12- O GÓTICO E O SÉCULO XXI
Nos anos 90 vimos o Rock se revitalizar na roupagem do Heavy-metal, ao mesmo tempo em que o gótico ganhava oxigênio sob o influxo do “Doom Metal”, do vigoroso Black Metal e do EBM.
As casas góticas paulistas que haviam definhado durante a década de 90 parecem ressurgir como opção do universo “Underground”.
Nos parece que os reflexos negativos da era da globalização estão despertando nas novas gerações um sentimento muito parecido com a falta de perspectiva tão latente nas gerações da década perdida.
As pistas de dança dos velhos porões do centro de São Paulo voltam a ficar cheias.
Há uma notória diversidade de estilos desde de clássicos como “Type o Negative”, passando por “Lacrimosa”, “Theatre of Tragedy”, “Tristania”, etc.
Ainda que alguns questionem a vitalidade do gótico enquanto movimento, sobre a alegação da ausência de projetos ou objetivos de transformação, pode-se observar uma latente agitação neste universo.
Não há dúvidas de que a manutenção das atividades do movimento gótico centra-se na esfera de lazer e do consumo, todavia, o fenômeno da globalização cristalizou realidades como a internet, multiplicando a interação entre jovens de todas as partes do mundo em torno dos respectivos assuntos de interesse comum.
Entre os góticos a intensidade do fenômeno não é diferente, sites sobre a cultura gótica em geral multiplicam-se pela rede, tornando ilimitada a profusão e o acesso a informações sobre as atividades deste circuito.
Todas as semanas grupos e casas noturnas articulam-se na promoção e na realização de eventos temáticos, conquistando cada vez mais um número maior de adeptos e simpatizantes do gênero.
Ao que parece, a capacidade de adaptação e assimilação dos novos estilos trouxe uma certa maturidade ao movimento, que acaba de completar 20 anos de existência, entre nós.
O futuro e a incerteza são irmãos que caminham de braços dados, mas, definitivamente o gótico demarcou sua presença e seu espaço na sociedade cosmopolita Paulista e dificilmente deixará de ser notado.

By Desedérium
Editado e redigido por: Equipe Gothic Castle.


___BIBLIOGRAFIA_________________________________
1. Cf. Antônio Geraldo da Cunha; Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, pp. 389 e 391.
2. Cf. Gilberto Cotrim; História e Consciência do Mundo, a respeito da formação dos reinos bárbaros, p. 132 e ss.
3. Idem; Cotrim demonstra aspectos do desenvolvimento da cultura gótica, ressaltando a sucessão arquitetônica do românico pelo gótico e a influência religiosa nas manifestações culturais do homem medieval, p. 174 e ss.
Filmes indicados para o tema: Hamlet (1948) e o Nome da Rosa (1986)
4. Idem; Cotrim estabelece as principais características que marcaram o renascimento Cultural Europeu, p. 212 e ss.
5. Douglas Tufano; Estudos de Literatura Brasileira, pp. 47 e ss.
6. Frankenstein; Baseado no romance de Mary Shelley, Frankenstein (1931) é considerado um clássico do gênero horror. O filme,
nitidamente influenciado pelo expressionismo alemão, consegue demonstrar com fidelidade o clima gótico. Disponível em vídeo.
7. O Poço e o Pêndulo pode ser visto em vídeo em produção da VTI HOME VIDEO (1991), trata-se de requintada versão do
clássico conto de Egdar Allan Poe.
8. Dracula; O filme Dracula (31), também, disponível em vídeo é uma versão que representa com fidelidade o famoso romance de Bram Stocker.
9. J. Gordon Melton; O livro dos vampiros. Pp. 355 e 356. Destacando-se as conexões entre o gótico e o vampirismo.
10. A continental Home Vídeo possui vários clássicos do movimento expressionista alemão na versão vídeo.
11. Referência do Autor à obra Guernica de Pablo Picasso.
12. Op. cit., p. 334
13. Helena Wendel ABRAMO; Cenas Juvenis – Punks e Darks no espetáculo urbano, nos oferece uma abordagem sociológica sobre as origens do movimento gótico em São Paulo. pp 115 e ss.
14. Mick Mercer; “The Hese Files – The Goth Bible”, o texto registra temas como o vampirismo, fetichismo e Neopaganismo, considerados como incorporados à cultura gótica.
15. Depoimento da proprietária da loja gótica paulista “PROFECIAS”

Ficando melhor !!!!!


Estou passo por passo aprendendo a mexer neste blog, heheheh agora eu adicionei algumas fotos! espero que re-observem as materias e olhem o novo layout!






ICQ vira pasta de dente


Há alguns anos, o ICQ era o comunicador mais popular da web. Eu mesmo tinha dois números, um para serviço e outro para amigos. Mais ou menos o que muita gente faz hoje com o MSN.

Fiquei bem triste quando o sistema começou a desaparecer. Afinal, quem não curtia aquele som de máquina de escrever e a possibilidade de ver, em tempo real, seu amigo escrevendo a mensagem.

Para não dizer que a marca morreu de vez, a empresa israelense, responsável pelo sistema,fez uma união profana com uma farmacêutica para lançar a pasta de dente ICQ. Os representantes dizem que a intenção é melhorar as relações P2P (person to person ao invés de peer to peer), reduzindo o mau hálito.

Postado no www.limao.com.br

300 X Tropa de Elite



Não tenho a pretensão de escrever um tratado antropologico sobre o que uni o comportamento do homem nestes dois filmes. Mas percebam quem já viu ou quem virá a ver , que passado vaaaaarios! anos o comportamento parece não ter mudado entre os homens ( machismo) não digo de forma negativa mas , vejam como é super parecido a forma como os soldados do BOPE no filme Tropa de Elite se comportam com a Formação dos soldados Espartanos em 300!

Tudo é muito parecido ,
Quem definiu que para ter autoridade ter que ser deste jeito!?

Porque só no grito as coisas pra eles acontecem?

Será que de outra forma ajudaria a resolver suas questões!?

E se a forma de conviver entre os "soldados" é a mesma ( tropa X 300) será que os inimigos são os mesmos?

Qual a evolução que podemos perceber, um está na era da carnificina ( 300) e outro na era moderna (BOPE) porem a carnificina terminou ou realmente o humanismo impera?


Deixo vocês que lêem , dissertar sobre!




quarta-feira, 5 de março de 2008

Drogas, Universidade e senso social!

Estava vendo o filme tropa de elite ( não faço aqui nenhuma honraria ao filme) e vi uma cena que me deixou questões; questões estas que passam livremente pelo cotidiano de todo universitario, usuario ou não de drogas.

Uma das cenas mostra o personagem de Wagner Moura ( Capitão Nascimento) interrogando no morro um grupo de universitario , que estavam faando uma pequena orgia regada a maconha e pó! eles ( o BOPE) inadem a area prendem , batem e colocam todos sentados no chão. Depois ele (Wagner Moura) aparece com uma criança, do morro que trabalha pro trafico no Morro cuja a função é fogueteiro ( quem avisa quando a policia sobe o morro), aguarrada pelos cabelos pedindo para saber quem era o universitario que levava as drogas do morro para a faculdade, o menino não aguenta a tortura e confessa quem é .

Então o universitário acusado é espancado e recebe uma lição de moral sobre quem realmente nutri o trafico , no discurso do C. Nascimento, quem nutri o trafico são os "playboys"que por pura curtição, ou melhor so pra bater onda pra fazer seja lá o que usa inadivertidamente as drogas que vem do morro, sem saber que a uma sociedade , ou melhor, um sistema muito grande por tras deste puro ato de puxar um!

Verdade seja dita ( não concordando nem discordando do discurso falado no filme) quando uma pessoa de classe media , media-alta usa drogas sem se preoculpar como ela chegou na sua mão, só se preoculpando com o prazer que ela lhe proporciona, não se dá conta de que a um sistema criminoso e inescrupuloso por tras de tudo isso.

Sendo assim quem realmente nutri o trafico é quem compra, pois é um comercio como qualquer outro, so que ilegal e desumano, pois pra pagar seus "funcionarios" o trafico se utiliza do dinheiro de quem tem e não esta ai pra nada, ai ele paga , suborna, mata, adultos e crianças, tira a esperança de pais verem seus filhos honesto ou de pais que trabalham pro trafico e que nunca vão dar um vida melhor a prole.

Termino o Texto ainda fazendo um alerta aos universitarios que se dizem, elite intelectual do Brasil: que uma sociedade onde não se pensa na consequencia de seus atos, não terá futro e tomando partindo disto o circulo vicioso permanecerá e não pense você que acha que fumar um não causa problemas sociais pra você , mais pode vir um dia a causar sim e não vai ser nada de "cool" como a onda que a maconha dá!


"Não tenho nada contra quem usa drogas, mais acho que devemos usar mais a conciencia nos atos , e pensar mais em coletividade do que no individual!
Nosso pais foi colonizado visando só os interesse pessoais, será que ainda queremos perpetuar está visão de mundo?"

Pense nisto!


Marcelino, 05/03/2008
Stella Mares


Do Latim - Estrela do Mar

segunda-feira, 3 de março de 2008

Harry , Soldado?


Como pode o filho de Lady Di ir a guerra?

Ele cresceu e não se espelhou em nada do legado pacificador que a sua mãe deixou.
Vê-lo com armas atirando no jornal prova que ele nao aprendeu nada e não sabe utilizar do posto e poder que tem.
Sendo o 3º na linha de sucessão poderia ser o primeiro se utiliza-se dos principios de paz que tanto precisamos !
Fico pasmo como o principe de uma grande potencial mundial prefere ir a guerra do que tentar dar um fim a ela, que exemplo de futuro teremos para com a paz no mundo!

Presta atenção, Harry!