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sábado, 16 de agosto de 2008

Parabéns para "A" diva

Madonna faz 50 anos e o Mix relembra toda a discografia da cantora
www.mixbrasil.com.br


O dia 16 de agosto não um dia qualquer. Não pelo menos para os fãs da cantora Madonna. É nessa data que ela, considerada a maior artista pop feminina de todos os tempos, completa 50 anos. Ao longo dos 25 anos de carreira foram vendidos mais de 207 milhões de CD's e arrecadados, aproximadamente, 560 milhões de dólares em turnês.

Tudo teve início em 1983 quando uma voz começou a ser ouvida pelos clubes de Nova York. A jovem garota que veio do Michigan, Estados Unidos, estreou no mundo pop com o primeiro trabalho intitulado "Madonna". Ela dizia que o disco se chamava assim porque queria ser lembrada apenas pelo nome, como Cher. Dentre os hits estão "Lucky Star", "Borderline", "Holiday", "Burning Up" e "Everybody".

Com o sucesso do primeiro LP (nossa, como faz tempo isso) a expectativa era pelo o que viria mais à frente. Eis que foi lançado "Like a Virgin". O álbum vendeu mais de 10 milhões de cópias só nos Estados Unidos e dele surgiram clássicos como a própria "Like a Virgin" e "Material Girl" (que não por acaso se tornou um apelido para ela), além de "Angel", "Dress You Up", "Into the Groove" e "Love Don't Live Here Anymore". Em 1985 saiu em turnê pela primeira vez pelos Estados Unidos e Canadá com a "The Virgin Tour", que teve como base os dois primeiros álbuns lançados.

Mesmo com o sucesso, muitos ainda apostavam que ela não teria fôlego para um terceiro lançamento. Quem apostou se deu e muito mal. "True Blue" se tornou o disco mais vendido de Madonna até hoje. Dele saíram "Live to Tell", "Papa Don't Preach", "True Blue", "Open Your Heart" e "La Isla Bonita". Chegou nas lojas em 1986 e foram vendidos mais de 17 milhões no mundo inteiro. Uma vez descoberta a mina de ouro com a turnê anterior, mais uma vez não se fez de rogada e rodou o Japão, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Holanda, França e Itália com a "Who's That Girl Tour", em 1987.

Voltando aos estúdios, gravou "Like a Prayer", o quarto álbum. Confusões com a Igreja e o cancelamento do comercial da Pepsi foram algumas das polêmicas originadas a partir dele. Sucessos como "Like a Prayer", "Express Yourself", "Cherish", "Oh Father", "Dear Jessie" e "Keep It Together" fazem com que ele seja considerado um dos principais trabalhos da cantora. Tanto que, em 2006, foi eleito pela revista "Time" como um dos melhores álbuns de todos os tempos.

Mas em 1990 surgiu aquela que é considerada pela revista "Rolling Stone" como a "mais elaboradamente coreografada, extravagantemente sexual e provocativa turnê por ter mudado e revolucionado o mundo dos shows". Quem não lembra da "Blond Ambition" e Madonna cantando "Like a Virgin vestida em um espartilho dourado, com o sutiã em formato de cone, desenhado por Jean-Paul Gaultier? Pois é... Tudo foi devidamente registrado e levado às telonas no documentário "Na Cama com Madonna", com direito à antológica cena do sexo oral numa garrafa.

Sem dúvida nenhuma os anos 90 foram os mais sexuais na carreira da cantora. A prova está com "Erotica" ("Erotica", "Deeper and Deeper", "Bad Girl", "Fever", "Rain" e "Bye, bye Baby"). Junto com o disco vieram o livro "Sex" e a turnê "The Girlie Show". Com mais que os dois pés dentro do erotismo o show contou com estilo Madonna na época: circo, androgenia e muito, muito sexo. Por sinal foi a primeira e única vez que Madonna veio ao Brasil em 1993.

A grande pergunta, depois de "Erotica", era se ela continuaria na fase deusa do sexo. Com o lançamento de "Bedtime Stories" quem esperava por essa continuidade se decepcionou. O álbum trouxe uma Madonna mais calma, que nada lembrava o furacão sexual do início da década de 90. "Secret", "Take a Bow", "Bedtime Story" e "Human Nature" são os sucessos deste trabalho.

Numa fase totalmente zen a pop star lançou o premiadíssimo "Ray of Light" em 1998. Com "Frozen", Ray of Light", "Drowned World", "The Power of Goodbye" e "Nothing Really Matters" o sucesso internacional foi imediato e Madonna conquistou 4 prêmios Grammy. Dois anos depois, "Music" deu continuidade à linha eletrônica do trabalho anterior e trazia um look country na capa. A faixa-título era um convite para as pessoas se jogarem na pista de dança. Outros sucessos do álbum foram "What It Feels Like for a Girl", "American Pie" e "Don't Tell Me". Depois de um hiato de 8 anos sem cair na estrada, ela estreou a "Drowned World Tour" em 2001, que percorreu apenas seis países e faturou 75 milhões de dólares.

Mais um lançamento chegou e as controvérsias vieram junto com ele. "American Life" não agradou muito à crítica e teve uma vendagem nada expressiva em se tratando de Madonna. Mesmo assim conseguiu emplacar nas paradas as canções ""Hollywood", "Love Profusion" e "Die Another Day", além da faixa que deu nome ao álbum. Numa tentativa de camuflar o fracasso do CD foi programada a "Re-Invetion Tour", que obteve lucro de 122 milhões de dólares e foi considerada pela revista "Billboard" a Melhor Turnê de 2004.

Decidida a invadir as pistas, ela lançou "Confessions on a Dance Floor", um dos seus melhores trabalhos de acordo com a crítica especializada. Com o carro-chefe "Hung Up", além de "Sorry", "Get Together" e "Jump" voltou a reinar na parada pop internacional e enterrou de vez o combalido "American Life". Não bastasse todo o sucesso, caiu na estrada com a "Confessions Tour", responsável por números grandiosos: arrecadou 200 milhões de dólares em quatro meses de turnê, o que a transformou na mais rentável da história da música feita por uma artista.

O mais recente trabalho é "Hard Candy". Nele, Madonna mudou completamente o foco do disco anterior. Com vontade de recuperar o prestígio dentro do mercado norte-americano ela mergulhou na sonoridade urbana e se aliou a pesos-pesados do atual cenário da música: Timbaland, Pharrell e Justin Timberlake. O resultado agradou a uns e não agradou a outros. O fato é que foi uma visita numa praia completamente nova para ela. A música "4 Minutes" alcançou o primeiro lugar em diversas paradas no mundo inteiro e "Give It 2 Me" também fez muita gente dançar por aí. Se você pensa que parou por aqui está enganado. Em poucos dias entra em cena a "Sticky & Sweet Tour", que promete quebrar qualquer recorde anterior e, segundo rumores, estão praticamente certas quatro apresentações dela por aqui.

Até quando ela vai ter fôlego? Isso ninguém sabe. O que se pode afirmar é que com números gandiosos e um sucesso que não dá nenhum sinal de que está perto do fim, Madonna é mais que um ícone do mundo pop. É uma artista que não precisa provar a ninguém o que ainda pode e é capaz de fazer.

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